quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Avó bisbilhoteira




A praia da Tocha (e lá volto eu a falar deste recanto “à beira mar plantado”) é ainda muito frequentada por pessoas de usos e costumes muito tradicionais que aproveitam algum do seu tempo de lazer para materializarem certos trabalhos impensáveis de serem concretizados em período de trabalho. E alguns são autênticas obras de arte, estendais de grande, excepcional criatividade.
Eu bem punha o olhito, a espreitar, (só espreitava, não escutava, nada de escutas!!!), sempre na ânsia de encontrar algum modelo sui generis que me agradasse e eu pudesse plagiar. Mas não, completa decepção! Só rendas, só arraiolos! É inegável - o tricot está mesmo fora de moda. Numa tentativa de o reabilitar só me restou mesmo engendrar umas combinações de pontos e mostrar esta saíta e outros miminhos irresistíveis ao meu núcleo de amigas para elas, assim, se renderem ao desafio e me seguirem o exemplo. E resultou!!!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Avó desenferrujada




É na Praia da Tocha que passo o mês de Agosto desde que me conheço (há tantos anos!, já são mais que muitos!).
Falta de imaginação? Não! É a minha praia de eleição, não só pelo seu areal extensíssimo, ou pelo seu iodo sobejamente recomendado ou por ser ainda uma praia muito genuína mas, sobretudo, porque é lá que encontro anualmente muitos e grandes amigos!
A converseta põe-se em dia, tudo é rigorosamente esmiuçado quer nos passeios à beira mar, ao longo da floresta ou simplesmente sentados na barraca. Venho de lá sempre muito mais solta, desenferrujada ( das pernas e muito especialmente da língua!!!).
Apesar daquela sã e reconfortante “cavaqueirice”, uma autêntica asfixia verbosa, o tricot não é menosprezado. É o ambiente ideal para, em simultâneo, fazer gosto ao dedo com trabalhos muito simples, que requeiram apenas exercício manual automatizado. Esta saíta cor de rosa, muito básica, não deixa de ser muito fofinha e é fruto desse contexto!...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Avó genuína


Foto 7

Foto 8


Foto 1


Foto 2


Foto 3


Foto 4


Foto 5


Foto 6
“Ainda está para nascer” alguém que não tenha apreciado sobremaneira estes sapatinhos e não tivesse manifestado interesse em aprender a executá-los. Então, mãos à obra.
É suposto, claro, que se saiba fazer “liga” e “meia”. Para além de umas agulhas e um novelo de lã, é só seguir os vários passos que as imagens tão bem elucidam. Depois de se fazer um rectângulo em liga com os vários orifícios, se terem matado 10 malhas e se ter prosseguido o trabalho com listas de “meia” e “liga”, é só montar os carapins: coser e franzir com uma agulha própria para lãs. (Fotos 1, 2, 3)
As fotos 4, 5 e 6 são relativas à sola do sapatito – tornam-se a franzir as listas para dar o efeito pretendido (arredondado), cose-se quase toda a planta do pé e, de novo, franze-se a ponta (foto 5) para, então, finalmente rematar. Faz-se um cordão com agulhas de crochet para os atilhos e, eis, a tarefa concluída. (Fotos 7 e 8).
Em maré de entrevistas e debates, espero (também eu) ter contribuído para esclarecer com os meus PMEs (pequenos e médios ensinamentos) algumas dúvidas que, eventualmente, pairassem na mente das minhas leitoras!!!
“Sei que quase nada sei” mas mesmo esse poucooooooo…gosto de partilhar. Faz parte de mim, sou mesmo genuína para utilizar um adjectivo tão em voga na classe política!!!







Avó genuína
























Ainda está para nascer”alguém que não tenha apreciado sobremaneira estes sapatinhos e não tivesse manifestado interesse em aprender a executá-los.






Então, mãos à obra.
É suposto, claro, que se saiba fazer “liga” e “meia”. Para além de umas agulhas e um novelo de lã, é só seguir os vários passos que as imagens tão bem elucidam. Depois de se fazer um rectângulo em liga com os vários orifícios, se terem matado 10 malhas e se ter prosseguido o trabalho com listas de “meia” e “liga”, é só montar os carapins: coser e franzir com uma agulha própria para lãs.

As fotos 4, 5 e 6 são relativas à sola do sapatito – tornam-se a franzir as listas para dar o efeito pretendido (arredondado), cose-se quase toda a planta do pé e, de novo, franze-se a ponta (foto5) para, então, finalmente rematar. Faz-se um cordão com agulhas de crochet para os atilhos e, eis, a tarefa concluída fotos 7 e 8.

Em maré de entrevistas e debates, espero (também eu) ter contribuído para esclarecer com os meus PMEs (pequenos e médios ensinamentos) algumas dúvidas que, eventualmente, pairassem na mente das minhas leitoras!!!

“Sei que quase nada sei” mas mesmo esse poucooooooo…gosto de partilhar. Faz parte de mim, sou mesmo genuína para utilizar um adjectivo tão em voga na classe política!!!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Avó inovadora




"Ainda está para nascer um primeiro ministro que tenha feito tanto quanto eu" palavras textuais, narcisistas e no mínimo presunçosas do engenheiro que nos governa e que têm sido objecto de grande chacota por parte de todos, nomeadamente os "bloguistas".
Podemos e devemos ser um pouco vaidosos... mas tanto!?...Sujeitamo-nos a cair no ridículo, nas garras da opinião pública e sermos caçoados até à exaustão.
Ora, este casaquito é para a Martinha que também ainda está para nascer. Será que seja esta menina que vai, um dia, desbloquear este impasse e superar este génio?...Ainda temos muito que esperar...
É um casaco, o primeiro de muitos (espero eu), cuja gola é uma novidade nos meus miminhos bem como as tiras das casas e botões. Habitualmente fazia-as à parte e pregava; este é todo inteiriço dando um acabamento mais perfeito, não concordam?