terça-feira, 22 de junho de 2010

Avó convencida







Concordo integralmente com as palavras sábias de Oscar Wild "A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes" desde que não implique a nossa completa anuência a tudo o que momentaneamente as possa fazer felizes, aquilo a que eu denomino de caprichos de ocasião.
Mesmo como avós, temos o dever de estipular aos nossos netos normas, regras, não lhes permitir birras/teimosias, sermos, sobretudo, muito calmos, firmes e consentâneos, actuando/atuando (a minha adesão ao acordo ortográfico não vai ser muito pacífica) sempre em consonância com os princípios pré definidos pelos seus próprios pais.
Não sou daquelas avós demasiado permissivas que estragam os netos com tanta e tanta condescendência!... Tento encontrar um equilíbrio entre o consentir e o proibir e porque, presentemente, estou mais desafogada, tenho vagar, muita paciência, mesmo pachorra para explicar à Mariana a razão dos meus nãos.
As crianças comem tudo, a questão é saber dar-lho.
Mas se as pudermos poupar ou aliviar de algumas das suas pseudo angustias, das suas pequenas torturas... aí estão os avós para as mimar...
O caso desta camisolinha é paradigmático. É sabido que nenhuma criança gosta de vestir casacos, camisolas,... por sua vontade andariam o mais despidos possível...é o seu instinto de liberdade...gostam de se sentir livres, mais soltos, mais leves...
Foi a pensar que a Mariana vai gostar de vestir a camisolinha do sol, das flores, da árvore com laranjas (que ela chama sumo) que bordei estes elementos tão seus familiares e próximos...ela vai adorar!... Tenho a certeza!!!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Avó maravilhada









"As aparências iludem"
"Nem sempre o que parece, é"
À primeira vista, perante as primeiras imagens destas fotos, somos levados a recuar no tempo e, por momentos, sentimo-nos confrontados com um daqueles nostálgicos/pesarosos problemas de áreas que a Geometria tão bem nos equacionava... autênticos quebra cabeças para os menos apreciadores da matéria e verdadeiras delícias, passa tempos deveras prazenteiros para outros...
Porém, por artes não mágicas mas imaginativas e de bem fazer, a "larva" foi-se metamorfoseando até chegar a este produto final, um casaquinho (não de seda) mas de fio de algodão. Maravilha! Resultado fantástico... um conjunto azul escuro e branco muito, muito feminino, lindo, mesmo ternurento!