sábado, 28 de dezembro de 2013

Avó pacificadora







E porque estamos no final de mais um ano e também  porque um dos objectivos desta minha “pseudo” escrita é servir de memória futura aos meus netos, não podia deixar de lhes lembrar Nelson Mandela, personalidade não do ano mas provavelmente do sec.XX, apesar de nos ter deixado  muito recentemente, já num sec. posterior, mais precisamente em Dezembro de 2013.
O que fica quando tudo acaba? Madiba” como era conhecido, deixa uma história com várias vidas abarrotadamente preenchidas – líder político, revolucionário anti-apartheid levou a cabo um dos processos maiores de emancipação, transformou a África do Sul, sacrificou a sua própria liberdade pela dos outros.
Após 27 anos de cativeiro, revela-se ainda maior; indivíduo superior ética e moralmente, desculpa tudo e todos, odeia o ódio, disciplina a raiva, negoceia em liberdade!...um exemplo para o mundo! Adorado, diria mesmo idolatrado por multidões e multidões, para além de muitas homenagens e prémios, recebeu muito merecidamente o  Nobel da Paz em 1993.
Que este modelo de vida  nos inspire e incuta um espírito perseverante no alcance dos nossos desejos, sempre imbuídos de sentimentos elevados -  de união, entendimento e paz.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Avó rendida







Há pequenos nadas que nada têm de complicado e fazem toda a diferença, conseguem só por si remodelar, enriquecer e enfeitar um trabalho. Este casaquito, apesar de ter uma combinação de cores muito do meu agrado, não passava de ser mais um, muito básico, não fosse a gola e o monograma que apliquei.
Dificuldades? Nenhumas.
A gola é feita com o ponto dos cintos e das tiras (1 por 1), sempre com o mesmo número de malhas mas ( e aqui é que reside o segredo?) com agulhas de 3 espessuras; começa - se com umas agulhas finas e faz-se um terço da gola, depois muda-se para umas mais grossas para o 2º terço e, para finalizar e dar a amplitude desejada, utilizamos  umas outras com um número superior. Utilizei os números 2,5/,3/5 e 4,5, respectivamente.
Para o personalizar bordei um F (Francisco); com uma agulha de coser lã e mantendo-a sempre na posição horizontal, segui a direcção das malhas em V.
Ficou lindo, gostei do resultado!  O Francisco merece muitos destes e doutros miminhos!!!  Estou simplesmente rendida aos seus encantos!!!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Avó esclarecedora


Não nos podemos queixar de falta de informação… se é de qualidade, isso já é questionável… mas que ela fervilha e se  vai infiltrando passivamente no comum dos mortais, é uma realidade. Quem é que hoje não dá o seu “palpite” em qualquer área, seja ela medicina, política, justiça… sob pena de, não esporadicamente, se dizerem autênticas barbaridades!...
No concerne ao ensino e  porque sou professora de Inglês, sinto-me com o dever de “deslindar” uma confusão instalada, talvez por inépcia de comunicabilidade – A obrigatoriedade do inglês no 1º ciclojá era, deixou de ser…
Nada disto. Todas as escolas eram obrigadas a oferecer aos seus alunos o ensino do inglês mas e somente como enriquecimento, era facultativo; os alunos podiam aceitar ou simplesmente recusar.
Como consequência desta decisão, no 5º ano, 2ºciclo, (onde aí sim, o inglês é obrigatório, faz parte do currículo), numa mesma turma  apareciam alunos já com alguns conhecimentos e outros simplesmente tábuas rasas. Prejudicados? Todos por razões óbvias.
Para evitar este desfasamento, o ministério propõe e bem a obrigatoriedade do ensino do inglês no currículo no 3º ano, justificando que o 1º e o 2º ano são essenciais para a sedimentação da língua materna.
Mas para quando? Ora aí é que reside o problema! Há quanto tempo se reclama esta medida!... e, agora que está tomada (parece…), e com tantos professores por aí desempregados… Falta de verba?! Essa eterna e imprescindível condicionante!...









E na área do tricô, especificamente em relação a estas sugestões de casaquinhos? Algum palpite?!!! É sempre bem vindo…

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Avó consumida










 
A família reunida a desfrutar férias na praia – ambiente calmo, descontraído, com largueza de tempo e toda a disponibilidade para nos dar-mos uns aos outros e, sobretudo, consolarmos os mais pequeninos mimando-os com muitas brincadeiras! *
Quadro idílico não fossem as notícias, as imagens tenebrosas e sempre cada vez mais aterradoras que nos chegavam sem tréguas: ora o país a arder, a ser consumido por chamas com rostos desesperados e impotentes perante tamanha ferocidade, a chorarem os seus mortos e os seus haveres perdidos; ora imagens também já muito nossas familiares mas agora ainda mais sangrentas e encarniçadas – as vivências diárias do povo sírio!
Uma guerra civil cujas causas, hoje, num mundo supostamente evoluído, não têm quaisquer razões de ser! Direitos humanos?! Democracia?!
Os sírios esperam há mais de 40 anos  promessas feitas, juradas e nunca cumpridas pelos Assads!
Uso de armas químicas!
Destruição, carnificina, milhares de mortos e já milhões de refugiados, muitos deles crianças!
Os meus netos ”atafulhados” de colheradas forçadas capazes de satisfazer tantas outras boquitas sedentas de um qualquer alimento sólido ou líquido, amargo ou doce, salgado ou insonso!
Os meus netos felizes, rodeados de paz e amor!
Aqueles meninos com fome, aterrorizados, órfãos, com pais desaparecidos, perdidos no mundo!!!
Geração de inocentes! É cruel, é desumano, é injusto!!!

* Ainda houve uns intervalitos para materializar estes miminhos- um casaco para a Mariana e um pulôver para o Francisco!!!




sexta-feira, 26 de julho de 2013

Avó penalizada


Faz-se, desfaz-se, torna-se a fazer… não, não estou a referir-me ao tricô, ao croché, à costura onde todas essas práticas para além de normais são pedagógicas…
Tive de ouvir, tornar a ouvir, ver e rever e muito me  esforçar para acreditar no que se estava a passar no meu país!
Uns amuos recalcados, umas birras irresponsáveis, uns caprichos infantilizados  tinham posto por terra um governo por si tão estremecido, frágil, deveras abanado!!! “Eram decisões irrevogáveis”.
Ainda não refeitos de tamanha notícia, foi-nos anunciado que afinal já não havia mortos… os lázaros ressuscitados surgiram de mãos dadas, muito cordeirinhos, simulando ignorar as pesadas repercussões causadas por tais comportamentos!!! Empatia forçada? Disfarçada? Ou simplesmente hipocrisia?! Personalidades!?
Pobre povo que assim é (des)governado!
O que é hoje, pode-o não ser amanhã e, para a semana, pode-o ser novamente!!! A imprevisibilidade instalou-se feroz e agressivamente entre nós!!! Que pena!!!









quinta-feira, 20 de junho de 2013

Avó limitada













 
Costurando sem saber costurar!
Não, não tenho quaisquer dotes para a costura, de todo… confessava-me uma negação absoluta, uma perfeita nulidade nesta arte… contudo, nunca tinha experimentado…  e com uma dica daqui, outra dacolá, o resultado está à vista… Estes meus vestidinhos são a prova “provada” que, quando nos empenhamos muito, conseguimos alcançar os nossos objectivos. Evidentemente que, por de trás desta minha experiência, esteve subjacente uma decisão nada ingénua, bastante ardilosa, algo fraudulenta para colmatar as minhas professas incapacidades - conjugar o meu já muito calejado tricô com esta estreante actividade. “Quem não tem cão, caça com gato.”
E, como é obvio, temos que começar pelo mais simples… os franzidos, as preguinhas,… e não esquecer que o material é muito importante… nada de tesouras rombas, nada de agulhas de coser tricô, como eu comecei por utilizar!!!
As mangas, os decotes, as cavas ficam para “outras núpcias”…
Até ao momento o que mais me apreende é coser à máquina… não é propriamente um gráfico da actividade sísmica dos Açores mas o meu ponto ainda nada tem a ver com a suposta definição de recta!!! É preciso treino, muito treino e exige bastante concentração, não se pense que é “chupar cana e assobiar ao mesmo tempo”!
Apesar das minhas limitações, a combinação resultou, não resultou?!