Hoje, 28 de Fevereiro de
2013 passa a ser uma data histórica na igreja – o papa Bento XVI vai resignar e enclausular-se com objetivos bem definidos para a sua derradeira caminhada:
meditar, escrever, orar, orar, orar...
Apesar de não ser
inédita a sua decisão, faz-nos pensar nos reais motivos que o levaram a
abdicar. É inegável, é bem visível a sua
debilidade física… mas um homem frio (não fosse ele alemão), de tamanha craveira
intelectual, de rara inteligência e ainda em pleno uso das suas capacidades
mentais, deixar-se levar pelo caminho mais fácil… a desistência…!? É oportuno
relembrar que “só sabe o que se passa no convento, quem lá está dentro”… coragem,
fraqueza, frustração?!!!
Não fossem os tantos e
promíscuos escândalos (assédios, pedofilia, infidelidades, conspirações…) a que
foi obrigado a contornar, estou certa que resistiria a cumprir a sua verdadeira
missão de pontífice que, valha a verdade, nada teve de fácil:
• suceder a João Paulo II, a um santo homem, com uma popularidade
ímpar na história da igreja, um autêntico angariador de afectos apreciado por crentes,
ateus, agnósticos …
• os diversos e constantes constrangimentos internos e mundiais com
que foi sendo confrontado
• …
Resta-nos, agora, aguardar pelo fumo branco a sair da Capela Sistina sinal que “Habemus Papam”, um homem de
sangue mais forte, vigoroso, decidido a reformular o estado anémico, estático,
preconceituoso da igreja; não interessa a sua continentalidade, terá sim, para além de
ser BOM, um chefe com uma visão global, preocupado com toda a igreja, “antenado” com o mundo inteiro de
modo a suscitar ao povo alguma esperança. Assim seja!
2 comentários:
Boa tarde.
Queria enviar-lhe uma mensagem particular mas não encontrei nenhum endereço. Será que pode disponibilizar um, por favor? Para o meu mail isabelouca@hotmail.com.
Muito obrigada.
interessante esta associação de palavras e fotos, parabéns
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