domingo, 30 de novembro de 2008

Avó compreensiva



Este casaquinho vermelho foi feito com o intuito da Naninha o usar não só com outros miminhos executados por mim mas, sobretudo, para vestir com gangas. Não tenho a pretensão de monopolizar o seu guarda-roupa, de todo! Não sou exclusivista!
Aprecio, sobremaneira, a combinação que pode resultar com a ganga. Longe vai o tempo em que era conotada como um tecido menor, ligada aos jovens mais radicais, mais contestatários, diria mesmo mais “abandalhados”. Hoje é-lhe reconhecida grande versatilidade – podemos usá-la com uns modestos ténis mas ela também é permeável à combinação com materiais nobres – as sedas, as peles…Que tal experimentar? Umas calças de ganga, justinhas q.b. + uma blusa de seda bastante singela + um casaco sóbrio de pele (ou não) + uns sapatos condignos. Resultado? Uma toilette despretensiosa, descontraída e muito, muito chique!!!
Até a nós, avós, nos vai ficar muito bem se… não nos deixarmos ficar gordinhas!!!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Avó tendenciosa


E, para fechar (temporariamente) o ciclo de sainhas deste modelo com riscas, não me contive que não fizesse mais este miminho com duas tonalidades de amarelo. Tinha lá uns restitos...É uma tendencia minha. Já, anteriormente, tive oportunidade de expressar o meu apreço por esta cor, contrariando o desdém há muito instalado e generalizado sobre ela "O que seria do amarelo..." sempre usado depreciativamente como sinónimo de mau gosto.
Todas as cores têm o seu quê, o seu encanto, a sua luminosidade, a sua beleza! Nós é que temos as nossas preferências! À tão conhecida e popular frase " O azul é o pó de arroz das morenas" eu acrescentaria - todas as cores são o pó de arroz das crianças!
Como podemos constatar, a frente tem um outro desenho - são os tais "pedacitos de criatividade" que podem fazer toda a diferença!!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Avó frenética


É tão bom podermos fazer o que gostamos, o que nos dá gozo! É, na verdade, um prazer - relaxamos e, simultaneamente, reconfortamos o nosso ego.
Com a "desculpa " de aproveitar uns restitos de lãs, lá iam aparecendo mais umas saitas. A combinação de cores é infindável bem como a vontade de as experimentar! (2 tons de azul, 2 tons de corde rosa, 1 tom de azul e 1 tom de amarelo...)
"E se fizesse agora uma com...?" e "se...?"
A última das últimas é sempre a mais gira!
Enfim, de viciada passei mesmo a frenética!
Há que frenar este meu apetite instalado! Já me começa a tirar algumas horas de sono!

domingo, 16 de novembro de 2008

Avó narcisista



Sinto um prazer enorme na confecção de todos os meus miminhos mas a saia cor de rosa tocou-me particularmente. O modelo era novo, aquele franzidinho...até tinha sido capaz...estava para além das minhas expectativas!... e o resultado, como se pode constatar, é fantástico. Não parava de a contemplar! Não estarei a tornar-me narcisista?
A seguir a uma cor de rosa, inevitavelmente uma azul! E até combinava tão bem com um casaquinho feito pela altura do nascimento da minha pequenina!
Estes miminhos também têm uma particularidade muito positiva - talvez o segredo esteja no fio que utilizo (só próprio para bebés)- são tão maciinhos, com um toque levíssimo, moldam-se aos corpitos dos bebés à medida que vão crescendo, o que, nos tempos que correm não é irrelevante. Este casaquinho é exemplo dessa durabilidade. A minha bebé está a vesti-lo desde o seu 2º dia de vida (e não lhe estava grande) e ainda o veste com 4 meses. É longo o tempo de validade!!!

sábado, 15 de novembro de 2008

Avó orgulhosa



Quando este meu vício for descoberto fora de portas - neste momento só é conhecido pelos meus familiares mais próximos - estou certa que vou ser apelidada de "avó das saias". É, na verdade, "o meu prato forte" embora também goste de fazer casaquinhos, envoltas, etc.
Prometo, também, qualquer dia, surpreender-vos com outros miminhos mais vocacionados para meninos.
Mas como é que uma pessoa que aprecie este tipo de trabalhos não se há-de sentir depois de fazer uma sainha destas?
No mínimo orgulhosa!!!
É linda de morrer! Fiquei apaixonada quando a vi numa montra! Não parei enquanto não tirei o modelo e, obviamente, enquanto a "obra" não foi uma realidade.

Avó previdente


Prevendo que, com a chegada das agruras do inverno, nos vamos confrontar com dias particularmente feios, tristes e sobretudo muito frios, utilizei, para o efeito, um fio mais grosso que resultou nesta sainha, diria mesmo parecer-se a um autêntico cobertor! Muito quentinha!
Já me estou a imaginar muito agarradinha à minha neta dando-lhe todo o calor do mundo!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Avó modernaça


Ainda com o mesmo modelo mas visivelmente mais atrevida é esta sainha vermelha com risquinhas brancas. A fugir às tradicionais cores claras (cor de rosa e azul bebé) esta sainha dá vida e alegria mesmo às crianças com menos boa cor.
O resultado foi óptimo. É uma aposta a dar continuidade.
As mamãs de hoje apreciam estas extravagâncias!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Avó viciada


Gostei do que vi.
O "bichinho estava instalado". Fui assaltada por um turbilhão de hipotéticos miminhos mas havia que dar prioridades e contextualizar a "obra" acabada de fazer - um casaquinho branco pareceu-me bem e, ainda melhor, uma envolta de dupla face - branca com riscas amarelas.
O "kit" estava completíssimo - sóbrio, neutro, muito, muito simpático!

sábado, 8 de novembro de 2008

Avó determinada


"Quem não me conhecer que me compre" a ideia teve concretização imediata.
Modelo? O que já há 30 anos me tinha inspirado.
Cor? Decididamente amarelo - a minha cor preferida.
Foi uma viagem no tempo!
Esta retrospectiva nostálgica levou-me a reviver os meus primeiros tempos de mãe, de esposa, de mulher...
Tempos muito ansiados mas também muito ansiosos!...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Ser avó



Na generalidade, em todas as mulheres há o instinto de ser mãe. Anos mais tarde, surge um outro desejo, não menos forte, de ser avó. Não fui excepção. Felizmente, este sonho tornou-se realidade. E logo uma menina! E perfeitinha!
Entre aquela incontrolável torrente de sentimentos (ansiedade, alegria, nervosismo, excitação, esperança...) surgiu-me, subitamente, a vontade de personalizar a "minha menina". E como? Fazendo-lhe, eu própria, as suas "roupinhas". E porque não começar pelo adereço mais feminino - a sainha?