sábado, 24 de julho de 2010

Avó provinciana







Espero não defraudar as minhas leitoras com este desvio aos habituais tricots mas sinto-me tentada a quebrar essa rotina e revelar uns laivos de uma outra minha grande paixão. Nem todas as tarefas caseiras me são agradáveis - tenho um mau relacionamento, mesmo nada amistoso com aspiradores, (andamos sempre aos encontrões); limpar pó também não acho piada nenhuma...Mas a cozinha... Efectivamente adoro cozinhar sobretudo comida tradicional - um bom cozido à portuguesa, uma saborosa feijoada, um rancho apetitoso, umas sopas bem gostosas, substanciais,...(comida toda ela muito levezinha?!) pratos não sofisticados, muito naturais que, para além de encherem o olho, consolam a fraqueza de alguns e satisfazem plenamente os mais esganados!!!
Não, não sou adepta da "nouvelle cuisine", visivelmente apetecível, cheia de arte, sem dúvida, mas que, por ser tão escassa, mesmo minguada, a sua degustação é demasiado breve, efémera, leve... é a minha costela provinciana... aprecio o requinte mas prefiro "pratos mais cheiinhos" como as próprias fotos o demonstram.
E também não está bonito? Para além de ser delicioso, o certificado de qualidade é garantido!!! Um simples pudim de peixe com diversos acompanhamentos - uns dispostos aleatoriamente, outros estrategicamente para o resultado final ser tão apelativo.
Foi servido fresquinho, ao ar livre, no dia do 2º aniversário da Mariana. Completamente diferente dos usuais mas não deixa de ser um miminho da avó! Ela merece!!!

1 comentário:

Joana disse...

Ela não comeu (preferiu devorar o arrozinho de pato tb feito pelo babá) mas ficou muito feliz por poder dar aos seus convidados um prato tão bonito.