sexta-feira, 1 de junho de 2012

Avó consternada









Que estamos habituados a ser invadidos nas nossas próprias casas por péssimas notícias, não é novidade nenhuma - escutas, mentiras, contradições, buracos, enfim, corrupção... a tudo isto, por força das circunstâncias já nos foms predispondo a receber com tristeza e grande revolta contudo já com uma certa naturalidade?! Efectivamente, há-as inevitáveis, exteriores, alheias à vontade dos nossos governantes... outras há que só a nós nos dizem respeito e evidenciam uma falência de gestão para ser muito suave no seu julgamento.
Fomos informados, há dias, da subida do preço da água e da (tardia) uniformização do respectivo tarifário.
Há quantas décadas que estudos feitos por técnicos altamente credenciados previam a escassez da água e propunham medidas alternativas de remediação para o seu consumo?! Perante tais anunciadas restrições, será lógico, normal, razoável que nada se tenha mudado no sentido de não utilizarmos a água potável que tão dispendiosa nos chega indiscriminadamente na cozinha, nos banhos, nas regas, nos despejos?!
As infra estruturas acarretavam gastos avultados? E as auto estradas paralelas que por aí se construíram e tantas outras parcerias que se apadrinharam não arrasaram os cofres do estado?
À excepção de algumas campanhas apelativas ao seu gasto moderado, nada foi feito, tudo ficou na gaveta!
E em vez de sermos agora contemplados com a boa notícia que por se tratar de um bem tão essencial como o ar e tal como este o devíamos consumir grátis ou por uma módica importância... vamos pagar uma factura ainda mais pesada!...
Em síntese: nítido fracasso de gestão de prioridades e manifesta falta de alcance em prever consequências futuras...

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