segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Avó confiante














Nasceu hoje o bebé nº 7 mil milhões. A notícia não teria relevância especial não nos fizesse ela reflectir que em nada contribuímos para essa porção de gente no mundo!...

A conjuntura económica, social, hoje em dia, tornou-se proibitiva de os casais terem a prole com que sempre ambicionaram, de realizarem os seus sonhos alimentados durante o tempo de enamoramento.

A falta de emprego por precário que seja é raro... os jovens forçosamente têm de investir nos seus curricula... cada vez mais tarde se tornam independentes, autónomos economicamente e... e...

E o que acontece a acrescentar a tudo isto? O tempo vai passando... as jovens deixam de ser jovens e chegamos à situação em que nos encontramos... do nosso país ter a taxa de fecundidade das mais baixas do mundo!...

Infelizmente, se estão à espera de estabilizarem as suas vidas, então, é melhor tirarem "o cavalinho da chuva"... nem na altura da menopausa!...

Vivemos num país envelhecido com uma natalidade atrofiada, definhando cada ano que passa com todas as implicações que daí advêm.

Bebés precisam-se!

Para além do vigor, da genica esfusiante, da alegria que o rejuvenescimento da população nos podia trazer era a nossa mais valia... a nossa sustentabilidade está em causa, o funcionamento da segurança social comprometido... tudo podia mudar...

O meu contributo está aos olhos de todos... miminhos atrás de miminhos... este post é elucidativo da minha aposta convicta na mudança... uma "fornada" de casacos e carapins para recém nascidos...














quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Avó artesã
















A Kitty é, hoje em dia, o ídolo da criançada. A minha neta não é excepção e, se ela faz as suas delícias, por que não "engendrar" uma camisolinha com a sua personagem preferida?!
Difícil?! Nem pensar!..


  • precisamos, obviamente, de uma camisola

  • copiamos a gatita para um papel vegetal

  • certificamo-nos que, com 3 ou 4 alfinetes, conseguimos fixar bem o papel à camisola

  • com uma agulha de coser lãs, bordamos por cima do risco previamente delineado aplicando um qualquer ponto que nos seja mais familiar

  • retiramos os restos do papel de vegetal

"a obra de arte" está terminada e nós muito felizes com a sensação que vamos, seguramente, agradar às nossas netas e partilhar com elas o seu mundo imaginário!...


O casaco cinzento com cores metidas já é mais elaborado, requer algum "traquejo" nestas lides. Aconselho que dêem uma espreitadela num outro trabalho já há muito exposto, em avó desafiadora (Setembro 2010) "exige só e apenas um pouco de paciência para ir desenrolando as várias lãs que entretanto se vão entrelaçando e o cuidado de dar a devida folga entre os vários fios para o trabalho não ficar repuxado. É essencial que o avesso fique perfeito; as laçadas não podem ser nem mais compridas nem mais curtas, impõem um tamanho certo, adequado como se vê na foto" palavras minhas de então, aplicáveis ao modelo actual.