sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Avó incentivadora





O cenário é essencialmente feminino…rosa, rosa, rosa… três tonalidades da mesma cor. O rosa claro é associado a algo amoroso, suave, a uma paz feminina; já os tons mais fortes, mais vivos e escuros estão ligados a um atrevimento sedutor feminino (assim opinam estudiosos da matéria). Não se pense, porém, que é consensual esta opinião - a cor rosa na China é sinónimo de masculinidade.
Considerações à parte... a sainha de hoje ficou muito harmoniosa e apetecível; se não tivermos uma menina a quem vestirmos… temos de a arranjar!...
Mas nem tudo é um mar de rosas… Infelizmente a nossa pérola do Atlântico, assolada por uma devastadora catástrofe, sofre dias de tremenda amargura. Como somos pequeninos perante tais fenómenos atmosféricos!!! Mas os Madeirenses não se deixam abater; são pessoas positivas, optimistas, “fortes da têmpera” e lutam contra todas as adversidades para reerguer o que foi tão desastrosamente destruído.
Força e muita coragem!!!
Esperamos, já em Abril, na vossa exuberante Festa da Flor, sentir o perfume estonteante dos odores das vossas rosas, tulipas, estrelícias… que nos transpõe para um verdadeiro conto de fadas. Voltem, por favor, a ter sonhos cor de rosa!!!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Avó abatida




A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão ocidental. As cinzas que os cristãos católicos recebem neste dia são um símbolo de reflexão, da mudança de vida (quiçá) excêntrica e esbanjadora , símbolo de arrependimento… Por razões pessoais (foi numa destas fatídicas 4as feiras que minha querida e saudosa mãe partiu) abomino esta data, deixa-me sempre muito abatida mas… se ela servir para os nossos governantes levarem a mão à consciência e ponderarem e sobretudo refrearem os seus ímpetos maléficos, talvez a mentira se converta em verdade, as promessas se concretizem… e, então, possamos ter um país melhor onde todos e particularmente as crianças se sintam bem.
E por falar em crianças...
Os felizes contemplados desta edição são a Martinha e o Francisco, grandes amigos da Mariana. “É p’ró menino e pr’á menina” e, para haver uma melhor sintonia, nada melhor do que utilizar, para ambos, as mesmas cores - azul escuro e branco. O Francisco é um verdadeiro galã e com o seu pulôver… já parece um rapazinho…promete!!!
A Martinha, (embora mais bebé, à beira dos 5 meses, de uma candura irrepreensível) também já tem direito a ter um vestido com o modelo usado pelas mais crescidas, nomeadamente pela sua amiga Mariana!!!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Avó pragmática




Li algures que o tricô é utilizado por conhecidas estrelas hollywoodescas durante o intervalo das suas filmagens…vi e ouvi num programa televisivo uma técnica de saúde afiançando que o tricô pode funcionar como uma terapia para a obesidade tendo ela, para o efeito, implementado no seu próprio gabinete de trabalho aulas da especialidade; atesta resultados muito positivos alegando que a supradita actividade monopoliza sobretudo as mãos e, estando estas ocupadas, ficam naturalmente condicionadas a rebuscar qualquer bolacha ou outro tipo de alimento…
Quanto às famosas cinéfilas… até acredito que se descontraiam pegando numas agulhas…elas são mulheres como todas nós, têm a sua profissão e os seus hobbies…
Mas perdermos peso só porque as mãos não estão livres?!… Isso é que era bom!!! DEMAGOGIA PURA!!! Fosse esse dado consistente…e teríamos indubitavelmente milhões de adeptas por esse mundo fora…Evidentemente que se nos agrada a tarefa, estamos distraídas, conseguimos alhearmo-nos dos problemas, não darmos pelo passar do tempo, podemos galgar um lanche…Mas daí a perder peso!!!...Sejamos pragmáticos!!!
Que relaxa, relaxa…
É,
como muitas outras actividades, uma terapia ocupacional. Todos nós temos necessidade de encontrar centros de interesse… “A ociosidade é a mãe de todos os vícios”
E o tricô também não se pode tornar num vício? Sim, mas há vícios e vícios…os bons e os maus…O meu apelido-o de bom, com tendência a compulsivo. De tal ordem me é prazenteiro que, se no momento, não me sinto inspirada, repito modelos já criados com apenas uma ou outra alteração. É o caso deste pulôver que fez muito sucesso. A mesma cor cinzenta com risquinhas vermelhas em vez das azuis utilizadas no primeiro molde… e não vamos ficar por esta versão!!!...